A Escola Estadual Coronel Casimiro Osório, se localiza na região central de Itajubá, qual recebemos alunos oriundos da zona rural e zona urbana, totalizando quase dez bairros atendidos, 360 alunos do ensino fundamental II, do sexto ano ao nono ano,nos dois horários vespertino e matutino.
Depois da volta dos alunos , para o ano letivo de 2020, numa conversa sobre os cuidados para evitar a DENGUE, pois estava havendo uma alta nos casos de dengue no nosso município, os alunos do nono ano 18, tiveram a ideia de fazer uma ação comunitária, no Centro Educacional Vivi Sanches, o qual muitos alunos estudaram e ter mães que são educadoras no estabelecimento e pela preocupação em deixar as crianças informadas,assim ,passando as informações para os pais e os responsáveis,sendo uma “ sementinha” que como uma árvore,gera frutos, levando o conhecimento para todos ao seu redor, fazendo uma conscientização e limpeza no trajeto da escola,até o Centro Educacional, com cartazes e observando prováveis focos da larva do mosquito, tirando garrafas vazias, sacolas plásticas e ajudando a tirar água parada do Parque feito de pneus velhos, evitando assim, que entorno do centro Educacional, tenha focos de criadouro do mosquito da Dengue.
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectam anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.
Em nosso país, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde sua reintrodução em 1976 e o avanço da doença. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores em nosso país e no continente. Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração intersetorial e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.
Diante dos fatos noticiados, no Jornal Itajubá Notícias,em fevereiro de 2020, que ressaltou um aumento de 110% nos casos de Dengue, tendo mais de 60 casos confirmados e os números que aumentam cada vez mais, devido um Mês chuvoso e muito quente, trazendo preocupações a todos, por ser crescente a possibilidade de uma epidemia da dengue, fazendo necessário ações de todas as esferas para diminuir o foco criadouro das “ larvinhas esganadas”, conscientizando a todos para fazer a sua parte.
Apesar das campanhas do Governo Federal junto aos Estados e Municípios do país, no sentido de veicular no rádio, TV e demais meios de comunicação propagandas ligadas ao tema, muitas pessoas ainda não se conscientizaram que a dengue pode ser tão prejudicial a ponto de levar a morte.
Como professora de Ciências, acredito que os alunos,mesmo adolescentes, têm a capacidade e o interesse de transpor os muros da escolar e fazer ações, que mobilizem a comunidade escolar,para um problema, tão sério,como é a DENGUE.
Em todo este contexto, o professor também possui um importante papel dentro das escolas. Ele é o responsável por levar aos seus alunos todas as informações necessárias sobre o mosquito e o mau que ele causa. Muitas vezes, acontece destes alunos fazerem a vez de professores (as) dentro de casa, informando seus responsáveis como proceder na eliminação de qualquer risco de foco de dengue.
No intuito de aplicar o desenvolvimento do tema em sala de aula e fora dela, desenvolvemos um projeto interdisciplinar com uma série de atividades relacionadas a dengue.
Para ler o projeto completo, clique aqui.