Todas as idealizadoras do projeto moram em áreas relativamente afastadas do centro da cidade, e/ou menos abastadas em relação a este, com menos investimentos da prefeitura ou cuidados municipais em geral.

Algumas áreas com quase nenhum investimento, outras com um pouco mais de apoio do município, porém todas as idealizadoras conseguiram identificar rapidamente as necessidades do município graças às próprias experiências vividas com a falta de estruturação da pequena cidade de Sapucaí-Mirim, principalmente em relação às áreas rurais como os bairros do Nogueiras, Paiol e Santa Luzia, ou as partes da cidade localizadas em morros, como a Vila São Geraldo e a Florada. E isso é a base do projeto, uma tentativa das idealizadoras de estruturar uma melhora para toda população da cidade em relação a situação da produção de lixo do município.

Não é difícil de perceber como a coleta de lixo é mal organizada na cidade, e nas áreas anteriormente citadas é quase possível dizer que é estruturado como algo do século passado.

Lixeiras únicas para bairros inteiros fazendo com que pilhas e mais pilhas de lixo se acumulem pela semana, afinal o caminhão de lixo só passa uma vez na semana nas áreas rurais e às vezes a cada duas semanas, e com isso, quilômetros de estrada sem uma única lixeira trazendo um transtorno para população rural que precisa se deslocar de carro para ter onde descartar seu lixo, além de vários pontos na cidade onde não há uma lixeira no caminho, como no caso dos bairros localizados em morro.

Outro problema é a falta de um posto de coleta para o descarte de baterias e pilhas em toda cidade, e o descarte adequado só pode ser feito na cidade vizinha  -São Bento do Sapucaí; o que é um grande problema pois o descarte incorreto desses resíduos pode causar danos irreversíveis para o solo e consequentemente para os lençóis freáticos da cidade.

Portanto, o projeto de um pequeno posto de coleta espalhados pela cidade e nas áreas rurais, onde há separação de lixo entre vidro, metal, papel e plástico (outra coisa inexistente em Sapucaí-Mirim), uma lixeira para compostos orgânicos que podem ser redirecionados às hortas de agricultores pequenos que fazem uso de compostagem ou para uma eventual horta comunitária, e um lixo para descarte de baterias é algo mais do que necessário na atual situação do município.

METODOLOGIA

Com ajuda de uma arquiteta, projetamos um espaço para coleta de lixos. É um projeto simples, fácil de ser aplicado onde e quando quiser. Utilizamos uma planta em papel próprio para draft arquitetônico.

A planta se apresenta na escala 1:50, com sua parte frontal de 2.50m por 6.50m, trabalhado em alvenaria e tijolo vazado para ventilação. Manifesta-se também lixeiras adequadas para baterias, vidros, plásticos, metais, papéis e orgânicos, também lixeiras móveis próprias para circulação.

E O CUSTO?

O preço de obra pode variar de acordo com a localização, infraestrutura e também o número de pessoas presentes naquele determinado bairro. Além do custo de objetos coletados, pois a coleta de resíduos sólidos há de ser mais barata e viável comparada à coleta de recicláveis que exigem uma forma especifica de tratamento.

Projeto Cuidando do Futuro

 

Superintendência Regional de Ensino de Itajubá

Rua Tabelião Thiago Carneiro Santiago, 364

Bairro BPS

Itajubá - MG  CEP: 37.500-021

Telefones de contato (35)3629-9500

Temos 94 visitantes e Nenhum membro online